sexta-feira, 14 de maio de 2010

ESVOAÇANDO

Bem hajas ó gavião, esvoaçando livremente, sentes-te livre e feliz solto do antigamente, olhando à tua volta, sorridente. Há quanto tempo não ías percorrendo o céu imenso olhando bem lá do alto todo o azul tão intenso? Não cobrias com as asas, as presas que encontravas, nem sequer pra teu lamento, te dignavas procurá-las? A primeira que fizes-te, deu-te prazer redobrado, sentiste-te reviver, e queres-te revigorado. Protegê-la sem cessar será o teu pensamento, recuperar o que havias, perdido à tanto tempo. Sentes então sem lamento, que mataste o passdo, que mais não fora um tormento, quanto tempo adiado. Fecha-lhe a porta a ferrolhos, não mais a queiras abrir, sabes muito bem que daí, nada de bom pode vir

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